POLITICA DE COOKIES
Utilizamos cookies para assegurar que lhe fornecemos a melhor experiência na nossa página web. Ao continuar a navegar consideramos que aceita o seu uso.
COMPREENDO E ACEITO

 

 

D. Manuel da Silva Rodrigues Linda

 

 

Nascimento: 15/Abr/56, Paus, Resende

Ordenação Presbiteral: 10/Jun/81

Ordenação Episcopal: 20/Set/2009 - com o título de Case Mediane

Contactos:

Casa Episcopal
Terreiro da Sé
4050-573 PORTO

Tel.: 223 392 330 
E-mail: gabinete.episcopal@diocese-porto.pt

 

 

Nomeações:

Bispo Auxiliar de Braga - 27/Jun/2009

Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança - 10/Out/2013

Bispo do Porto - 15/Mar/2018

 

 

Nota biográfica

 

Manuel da Silva Rodrigues Linda nasceu na Freguesia de Paus, Resende, a 15 de abril de 1956. Frequentou o Seminário Menor de Resende, o Seminário Maior de Lamego e o Instituto de Ciências Humanas e Teológicas do Porto onde terminou o curso superior de Teologia em 1980. Foi ordenado presbítero a 10 de junho de 1981, para a Diocese de Vila Real.

Ao longo dos anos desempenhou várias funções eclesiásticas: pároco, assistente diocesano da Ação Católica, Promotor de Justiça e Defensor do Vínculo no Tribunal Eclesiástico e responsável pela Pastoral Juvenil. Foi também Capelão (alferes e tenente) do RI13 (Regimento de Infantaria de Vila Real), entre 1982 e 1985). Mas, a principal, foi a de reitor do Seminário de Vila Real, cargo que desempenhou ao longo de 19 anos,  e de Vigário Episcopal para a Cultura. Foi, ainda, coordenador diocesano da pastoral e membro dos Conselhos Presbiteral, Pastoral e de Consultores.

Paralelamente à sua atividade eclesiástica, licenciou-se em Humanidades pela Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica Portuguesa (1987), em Teologia pela Faculdade de Teologia (Porto) da mesma Universidade (1988), obteve a licenciatura canónica (estudos de segundo grau, equivalente ao Mestrado) em Teologia, pela Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma (1991), e o doutoramento em Teologia, especialidade de Teologia Moral, pela Universidad Pontifícia Comillas,  em Madrid (1998), com a tese “Andragogia política em D. António Ferreira Gomes“.

Ao longo dos anos foi lecionando em diversas Escolas (Escolas Básicas e Secundárias e na Escola de Enfermagem de Vila Real, nesta ao longo de cerca de três décadas) e, na Universidade Católica Portuguesa, nas Faculdades de Teologia e de Direito e na Escola das Artes. Orientou diversas teses de licenciatura e mestrado e participou em diversos júris académicos. Ocasionalmente, colaborou ainda com outras instituições de ensino superior, mormente com o Instituto Superior Miguel Torga/Escola Superior de Altos Estudos (Coimbra), Universidade do Minho e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

 

Para além da docência, na vida académica desempenhou diversas funções, tais como: diretor da Extensão de Vila Real da Faculdade de Teologia da UCP; membro da Comissão Pedagógica da FT – Porto; Coordenador do Programa Erasmus/Sócrates; membro do Conselho de Direção da revista Humanística e Teologia; Membro do Conselho Pedagógico, etc. É membro fundador do Centro de Estudos do Pensamento Português (UCP – Porto). Para além de colaboração diversa em vários órgãos de comunicação social, publicou cerca de quatro dezenas de trabalhos científicos, entre artigos de revistas, obras coletivas, dicionários e enciclopédias, etc.

Foi nomeado bispo auxiliar de Braga, em 27 de junho de 2009, pelo Papa Bento XVI, com o título de Case Mediane, tendo sido ordenado a 20 de setembro desse ano.

A 10 de outubro de 2013, o Papa Francisco nomeou-o Ordinário Militar para Portugal ou Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, para suceder a D. Januário Torgal Mendes Ferreira. Canonicamente, tomou posse no dia 24 de Janeiro de 2014, em Fátima, perante os sacerdotes que trabalham no Ordinariato. A 8 de Abril de 2014, foi nomeado Capelão Chefe por despacho conjunto dos Ministros da Defesa Nacional e da Administração Interna.

A nível da Conferência Episcopal Portuguesa, foi membro da Comissão Episcopal da Pastoral Social, para a área da Saúde (de 2000 a 2014) e, a 29 de Abril de 2014, foi eleito Presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização e membro da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade. Desde 2023, é membro do Conselho Permanente.

 

 

 

 

Leitura das Armas de Fé Episcopais

 

De azul com asna de ouro, acompanhado, na parte central do chefe, de um besante de ouro carregado de uma rosa do deserto, assim chamada pela sua resistência às agruras do clima, e na ponta, do >esquema geométrico da rosácea da Catedral Portucalense, indicativo da missão de “levar” a Igreja do Porto até Deus.

A rosa do deserto, constitui-se como metáfora da alegria da Esperança evocada na legenda “Spe Gaudentes” e da invocação “Rosa Mística” a Nossa Senhora.

Ornato superior feito com a cruz e o chapéu preto de seda de copa redonda e abas direitas, forrado a verde, com seis nós de cada lado, a rematar o campo oval do brasão.

O azul significa fidelidade a Deus e ao seu povo, que o esquema geométrico da rosácea concretiza na Diocese do Porto.  O ouro significa uma fidelidade até à morte e a prata: humildade, sabedoria e proteção dos mais fracos como os órfãos e viúvas.

O círculo do besante pode ainda ser interpretado como referência da divindade e evoca também o cosmos e o mundo.

 

As armas de Fé Episcopais não querem manifestar ou advogar, para quem as possui, honras e ou privilégios na hierarquia social, mas testemunham, antes, um programa de vida, assumindo-se como compromisso público desse programa.