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Liberdade Religiosa: Fundação AIS promove a «Semana Vermelha» para a combater a indiferença


A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre apresenta na diocese do Porto o Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo. Será no dia 21 de novembro pelas 21.30h no Auditório do Centro Social e Paroquial das Antas. Com a presença de D. Manuel Linda, bispo do Porto

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (FAIS) promove, de 17 a 26 deste mês, uma «Semana vermelha» (Red Week) para combater a indiferença sobre a questão da liberdade religiosa.

“Não estranhe se vir alguns edifícios públicos, igrejas ou monumentos, por exemplo, iluminados de vermelho, é apenas um alerta para o facto de, no mundo, nos nossos dias, em demasiados países, não haver liberdade religiosa”, refere um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

O objetivo desta iniciativa internacional da FAIS é “combater a indiferença” perante uma situação dramática que afeta milhões de pessoas.

De 17 até 26 de novembro, “em muitas paróquias do nosso país” vão realizar-se momentos de oração e em algumas dioceses será divulgado o mais recente relatório da FAIS sobre este tema e que foi apresentado oficialmente em junho na Assembleia da República.

“Este relatório demonstra, sem margem para dúvidas, que a liberdade religiosa é fortemente restringida em 61 dos 196 países do mundo e isso significa uma ameaça direta para 4,9 mil milhões de pessoas.

Os cristãos são, de entre todas as comunidades religiosas, a mais perseguida”, explica a diretora da Fundação AIS em Portugal, Catarina Martins de Bettencourt.

“Não podemos estar alheados desta realidade. Essa é também a nossa missão”, acrescenta a responsável.

Falar disto, denunciar isto, é um dos propósitos desta “Semana Vermelha” que a Fundação AIS organiza a nível global.

Além de Portugal, a “Red Week” vai acontecer em mais de uma dezena de países, calculando-se que poderá mobilizar mais de 10 mil pessoas nas várias iniciativas que estão já programadas.

Austrália, Brasil, Eslováquia, Alemanha, Reino Unido, Países Baixos, França, Canadá, México ou Colômbia são alguns dos outros países que terão igrejas iluminadas de vermelho – a cor do sangue dos mártires – assinalando assim de forma pública a necessidade de se olhar com atenção e preocupação para a questão da liberdade religiosa.

LFS