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Missa de Abertura do Ano Jubilar. Bispo do Porto: “Este ano deve deixar marcas”


Na abertura do Ano Santo de 2025, D. Manuel Linda anunciou uma peregrinação a Fátima da Diocese do Porto no próximo mês de setembro. O Jubileu “deve constituir como que o início de uma renovação da nossa existência vivida na responsabilidade, na doação, na generosidade, na esperança e na assunção das exigências da nossa fé”, disse o Bispo do Porto.

 

Uma multidão de fiéis iniciou o Ano Santo de 2025 na Diocese do Porto, caminhando e cantando numa procissão entre a Igreja de Santo Ildefonso e a Catedral do Porto. No domingo 29 de dezembro, os jovens levaram em seus braços a cruz de Cristo que ficará na Catedral durante todo este ano.

 

Na abertura solene D. Manuel Linda assinalou os elementos que caraterizam o Jubileu “o tempo da graça; a cura das feridas dos corações dilacerados pela dor; a libertação das correntes que nos mantêm escravos do pecado e prisioneiros do ódio; a alegria do Espírito; e o caminhar, com renovada esperança, em direção à grande meta, que é Jesus Cristo. Sim, estes são os grandes objetivos”.

 

Na Eucaristia na Catedral na qual participaram centenas de fiéis, sacerdotes e diáconos, na presença dos bispos auxiliares D. Vitorino Soares, D. Joaquim Dionísio e D. Roberto Mariz, D. Manuel Linda afirmou que “este ano deve deixar marcas”. “Deve constituir como que o início de uma renovação da nossa existência vivida na responsabilidade, na doação, na generosidade, na esperança e na assunção das exigências da nossa fé”, disse D. Manuel Linda.

 

O Bispo do Porto lembrou a importância do sentido de peregrinação como sendo “a saída da nossa zona de conforto” para nos fazer entrar “no pórtico do acesso a Deus”. “Por isso, é um fenómeno antropológico presente em toda a história e civilizações e que, numa época de um certo afrouxamento religioso, como a nossa, ressurge como pequena semente que, mesmo com uma pedra por cima, teima em contornar o peso para que possa ver e ser acarinhada pelo sol. Pensemos no fenómeno das peregrinações a pé a Fátima e a Santiago de Compostela”, disse D. Manuel Linda.

 

Precisamente, a este propósito, o bispo do Porto anunciou que a Diocese do Porto fará em setembro de 2025 “uma grande peregrinação a Fátima”. Sublinhou, contudo, que “a caminhada geográfica tem pleno sentido quando orienta e favorece a interior”. “O silêncio, a solidão, o sacrifício, a contemplação, reclamam, de facto, algo de grandioso que corte com a monotonia”, disse D. Manuel Linda.

 

Lembrou também o tema da esperança que orienta o Jubileu de 2025.  “As peregrinações são sempre amassadas em esperança. No mínimo, a de chegar são e salvo. Mas também a de cumprir o objetivo que levou a ela. Ora, a esperança constituirá a marca da nossa vida ao longo de todo este ano. A esperança é tipicamente cristã”, salientou.

 

“Neste ano, para não perdermos os objetivos nem a meta, que é Deus, precisamos de lançar mão de sinais que nos orientem. Em primeiro lugar, precisamos de fazer muitas vezes a Profissão de Fé ou recitação do Credo, para não trocarmos a fé da Igreja por outras espiritualidades inquinadas. Depois, o exercício da caridade, qual distintivo cristão que usa de misericórdia perante as necessidades dos outros, sejam de natureza corporal ou espiritual. Aproximar-nos-emos do Sacramento da Penitência para obter o perdão dos pecados e remover o que nos afasta de Deus. Valorizaremos a indulgência plenária, que é a remissão de todos os pecados, concedida durante o Jubileu. Enfim, recorreremos mais à oração, diálogo com Deus realizado em contexto de um coração feliz pela sua proximidade e carícia”, disse ainda o bispo do Porto na sua homilia.

 

No final da Eucaristia foram entregues os decretos que constituem as seguintes Igrejas de Peregrinação Jubilar na Diocese do Porto, juntamente com a Catedral do Porto:

 

Amarante: Igreja de São Gonçalo

Arouca: Mosteiro de Santa Maria de Arouca

Baião: Igreja de São Bartolomeu de Campelo

Castelo de Paiva: Igreja de São Domingos da Serra

Espinho: Igreja Matriz de Espinho

Felgueiras: Santuário de Santa Quitéria

Gaia Norte: Santuário Diocesano do Monte da Virgem Imaculada

Gaia Sul: Santuário de Nossa Senhora da Saúde

Gondomar: Igreja Matriz de Gondomar (São Cosme e São Damião)

Lousada: Capela do Senhor dos Aflitos

Maia: Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho

Marco de Canaveses: Santuário do Menino Jesus de Praga

Matosinhos: Igreja do Bom Jesus de Matosinhos

Ovar: Igreja Matriz de São Cristóvão

Paços de Ferreira: Igreja Paroquial de Santa Eulália

Paredes: Igreja Paroquial do Divino Salvador de Castelões de Cepeda

Penafiel: Santuário da Nossa Senhora da Piedade e Santos Passos – Igreja do Sameiro

Porto: Igreja de Nossa Senhora da Lapa

Santa Maria da Feira: Igreja Matriz da Feira (Convento dos Loios)

Santo Tirso: Santuário de Nossa Senhora da Assunção

São João da Madeira e Oliveira de Azeméis: Santuário de Nossa Senhora de La Salette

Trofa: Capela de Nossa Senhora das Dores

Valongo: Santuário Diocesano de Santa Rita

Vale de Cambra: Santuário de Santo António

Vila do Conde: Igreja Paroquial de Vairão