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Unidade dos cristãos em oração no Porto


No dia 25 de janeiro, decorreu uma Celebração Ecuménica com os hierarcas das várias tradições cristãs que celebram a sua fé no Porto. Foi na paróquia Lusitana do Redentor que teve lugar um momento de oração organizado pela Comissão Ecuménica do Porto por ocasião da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (18-25 jan). Uma celebração presidida pelo bispo Jorge Pina Cabral da Comunhão Anglicana.

 

A Comissão Ecuménica do Porto é constituída pela Igreja Católica, Igreja Lusitana de Comunhão Anglicana, Igreja Anglicana, Igreja Metodista, Igreja Evangélica Luterana Alemã do Porto, Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Moscovo e Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Constantinopla.

 

A Paróquia Lusitana do Redentor, da Comunhão Anglicana, encheu-se para celebrar a unidade entre os cristãos. A homilia foi proferida pelo bispo Sifredo Teixeira da Igreja Metodista que recordou os textos produzidos pelos irmãos do Burkina Faso para a Semana de Oração neste ano de 2024 com o tema: “Amarás o Senhor teu Deus e o próximo como a ti mesmo”.

 

“A violência gera violência”, disse o bispo, sublinhando que só “o amor fará a diferença”. Citou a parábola do bom samaritano, lembrando que nela “um homem ferido e abandonado é ajudado por um samaritano”. “Os religiosos não fizeram o que se esperava deles”, disse o bispo Sifredo, lembrando que estes passaram junto do homem que estava no chão mas não lhe prestaram auxílio.

 

“Deus age através de quem ele quer”, afirmou. “Vem de forma inesperada” através de “um amor que perdoa”. “Porque quem ama a Deus tem de amar o próximo”.

 

“Há cristãos que são espelho do amor ajudando sem olhar a quem” disse ainda o bispo, declarando que “o mundo precisa deste amor que constrói a paz”.

 

Assinalou os passos de reconciliação e diálogo já dados para a unidade dos cristãos nas últimas décadas. “Há 10 anos foi o reconhecimento mútuo do batismo”, recordou. “O passo seguinte é celebrar a Eucaristia juntos. Espero viver esse dia”, afirmou o bispo metodista Sifredo Teixeira na conclusão da sua homilia.

 

Rui Saraiva