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Amarante e Trofa-Vila do Conde: um encontro entre vigararias


Realizou-se na manhã do pretérito dia 19 de abril, o 2.º Encontro entre as Vigararias de Amarante e da Trofa-Vila do Conde, neste espírito de sinodalidade a que a Igreja de Jesus Cristo “o Caminho, a Verdade e a Vida” nos convoca. Esteve reunido todo o clero (presbíteros e diáconos) de ambas as vigararias, com a exceção de um ou outro caso pontual, por razões pastorais. Estiveram connosco Suas Exas. Revmas. D. Vitorino Soares e D. Joaquim Dionísio, bispos auxiliares do Porto, que acompanham, respetivamente cada um, estas Vigararias.

 

Este encontro iniciou-se, pelas 10h00, no Mosteiro do Divino Salvador de Freixo-de-Baixo, onde, depois de uma calorosa receção no adro deste templo, fomos rezar a Hora Intermédia “Tertia”. Terminado este ato cultual seguiu-se uma breve visita guiada a este Mosteiro, cuja fundação é anterior a 1120, por um responsável da rota do românico, o sr. José Augusto, que muito apreciamos. Deslocamo-nos, depois, para uma das salas do Centro Paroquial, para a nossa reunião conjunta, onde iniciámos com uma breve apresentação individual, para nos irmos conhecendo melhor.

 

O Sr. D. Joaquim Dionísio regozijou-se com esta iniciativa, que potenciará a “vontade de conhecer para integrar”, ele que começa a dar os seus “primeiros passos” nesta nossa diocese do Porto – pois vem da de Lamego – e é a primeira vez que se encontrou com o clero de Amarante assim reunido. Louvou os párocos – ele também foi pároco durante cerca de 30 anos – pela sua generosa entrega e exortou-os a estar sempre cientes da importância do seu múnus ao serviço da Igreja e do povo de Deus. Falou-nos ainda sobre a importância do “Sínodo sobre a sinodalidade” em curso.

 

Por sua vez, D. Vitorino Soares iniciou a sua intervenção dizendo-se satisfeito com esta iniciativa, das duas Vigararias, e regozija-se de estar connosco. Lembrou-nos que estávamos a viver a “Semana de Oração pelas Vocações”, sob o lema: “Para quem sou eu?” (CV, 286) sugerido, a partir da Exortação Apostólica do Papa Francisco aos jovens, “Christus vivit”. “É uma exortação dirigida aos jovens, mas também a todos nós, pela dimensão batismal de cada um. Urge desbloquear um certo individualismo em que vivemos”, disse D. Vitorino. Sejamos “peregrinos de esperança e construtores de paz” na relação com o outro, como nos exorta o Santo Padre na sua mensagem para o LXI Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Sugeriu-nos que o tema das vocações fizesse, também parte, da nossa agenda de trabalho pastoral. A concluir a sua intervenção, D. Vitorino abordou ainda o tema da “Jornada Mundial da Juventude-Lisboa 2023”, na qual havia tanta esperança e que lhe parece ter ficado aquém das expectativas. Não houve relação ou troca de experiências. Por fim falou-nos sobre as obras do “Seminário Maior do Porto” em curso e que eram muito necessárias e, ainda, da formação nos seminários que no próximo mês de setembro iniciará um novo ano formativo, o “Ano Propedêutico”.

 

Estas referências que os nossos bispos nos deixaram enriqueceram-nos a todos e são um incentivo à prossecução do nosso trabalho ao serviço da Igreja do Porto.

 

Terminada a reunião pelas 13h00 – que teve de permeio um intervalo para um pequeno lanche – seguiu-se um almoço convívio num restaurante amarantino, com o qual concluiríamos este profícuo e fraterno “Encontro das Vigararias de Amarante e da Trofa-Vila do Conde”.