O bispo auxiliar do Porto, D. Vitorino Soares, lembrou na sua homilia que “a cinza é a imagem de cada um de nós” e convidou todos a viverem a Quaresma em chave familiar e comunitária.
Na Quarta-Feira de Cinzas, 14 de fevereiro, D. Vitorino Soares presidiu à Eucaristia na Catedral do Porto. Exortou os fiéis a viverem o tempo da Quaresma, que agora se iniciou, como se fosse a primeira vez. Com a atitude de “filhos que confiam no Pai”, apontou.
O bispo auxiliar do Porto propôs três verbos para a vivência da Quaresma: parar escutar e olhar.
Parar, para olharmos o nosso Deus. “Centrar a nossa atenção em Deus”, afirmou.
Escutar, para conjugar na nossa vida a prática da oração “recolhendo a Palavra de Deus”.
Olhar, para criar “proximidade na relação com os outros”. “Cada homem e mulher é nosso irmão e irmã”, sublinhou.
D. Vitorino Soares, a propósito do Rito da Imposição das Cinzas, naquela celebração, declarou na sua homilia que “a cinza é a imagem de cada um de nós” e convidou todos a viverem a Quaresma em chave familiar e comunitária. “Subamos a Jerusalém”, disse o bispo citando a dinâmica pastoral da diocese do Porto nesta Quaresma.
No final da sua homilia, D. Vitorino Soares que também é reitor do Seminário Maior do Porto, lembrou que a renúncia quaresmal da diocese do Porto será direcionada para as obras que se vão iniciar no Seminário.
Recordemos a este propósito, que o bispo do Porto, D. Manuel Linda, na sua mensagem para a Quaresma assinala que o edifício do Seminário Maior do Porto “carece de obras urgentíssimas” para ser dotado de “condições mínimas de habitabilidade para o tornar, efetivamente, o coração da Diocese”.