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D. Joaquim Dionísio foi ordenado bispo na Sé de Lamego


No domingo dia 16 de julho, D. Joaquim Dionísio foi ordenado bispo na Catedral de Lamego, numa Eucaristia presidida por D. António Couto, um dia “grande e belo” para a Igreja Universal.

Na homilia da Missa, o bispo de Lamego disse que a ordenação do novo bispo é um “dia grande e belo” para a Diocese de Lamego, a Diocese do Porto onde até agora sacerdote será bispo auxiliar, e também para a Conferência Episcopal Portuguesa e “para a Igreja universal”.

No comentário ao texto do Evangelho lido na Missa, a Parábola da Semente contada pelo evangelista Mateus, D. António Couto disse que se trata da “mãe de todas as parábolas”, caminhando progressivamente para a “parábola de Jesus”.

“Lado a lado, a semente e Jesus. Paralelismo perfeito. Uma vez caída à terra, a semente dará o grão e o pão. Caída à terra, a semente morre, para nascer de outra maneira. É a paixão”, afirmou.

D. António Couto sublinhou que “a parábola da semente é decisiva a para entender a parábola de Jesus”.

A Missa presidida pelo bispo de Lamego foi uma celebração de ordenação episcopal de D. Joaquim Dionísio, de 54 anos e até agora reitor do Santuário Nossa Senhora da Lapa, nomeado bispo auxiliar do Porto pelo Papa Francisco no dia 26 de maio.

No dia da sua ordenação episcopal, D. Joaquim Dionísio disse em declarações à Agência Ecclesia estar de “alma cheia, confiante pela presença de muitos e a oração de todos”.

“Sinto confiança e, com a graça de Deus, penso que cumprirei a missão que Ele me pede”, disse o novo bispo auxiliar do Porto, afirmando que o bispo tem no serviço “um imperativo” para ajudar “todos a caminhar”.

“Penso que a área do serviço está sempre presente. Servir todos! E, nesta caminhada de sinodalidade, o bispo é aquele que às vezes vai à frente, para motivar, organizar, mostrar caminho, às vezes vai a meio, para sentir o seu povo, e outras vezes atrás, para que ninguém se perca”, afirmou.

O bispo de Lamego afirma que a diocese oferece “o melhor que tem” à Diocese de Porto, referindo que D. Joaquim Dionísio é “uma pessoa com horizontes, que gosta de trabalhar em equipa, que gosta de trabalhar como outros” e que está habituado a “lidar com pessoas”.

“Eu penso que é um bom caminho ir buscar alguém que está habituado a lidar com as pessoas, que lidou de muitas maneiras com muitos problemas. É preferível ir buscar quem trabalha com as pessoas e dialoga com as pessoas e não um técnico”, disse D. António Couto sobre as nomeações episcopais.

Para o presidente da Câmara Municipal de Lamego, o dia de ordenação episcopal de um filho da terra é um “dia importante para a Diocese de Lamego, para a toda a cidade e para toda a população”, afirmando que a “amplitude” das atividades que D. Joaquim Dionísio tem desenvolvido é “um bom prenúncio para a diocese do Porto onde irá continuar a trabalhar, dignificando as suas origens”.

“Lamego é uma diocese pequena, mas uma diocese rica na qualidade do seu clero, nos seus fiéis e no serviço que tem prestado a toda a Igreja”, afirmou Francisco Manuel Lopes.

O bispo do Porto espera que os dois novos bispos auxiliares da diocese, D. Joaquim Dionísio e do D. Roberto Mariz, que vai ser ordenado em Braga no dia 23 de julho, promovam um “trabalho em equipa” e ajudem a centrar nos jovens a programação dos próximos anos.

“O povo de Deus, particularmente na área do grande Porto, é constituído fortemente pela juventude, desde aqueles que estudam na cidade, os que vivem na cidade e os turistas. E alguns deles aproximam-se do fenómeno religioso”, afirmou D. Manuel Linda.

O novo bispo auxiliar do Porto foi capelão de comunidades de língua portuguesa na Alemanha e na França, reitor do Seminário Maior de Lamego, diretor do Semanário Diocesano ‘Voz de Lamego’, diretor da Comissão Diocesana das Vocações e Ministérios, presidente da Direção do Centro Diocesano de Promoção Social e diretor da sua Escola Profissional, diretor do Centro de Estudos “Fé e Cultura” para a formação dos agentes de pastoral e membro de vários Conselhos Diocesanos.

(inf: Agência Ecclesia)