“Somos anúncio de vida nova, porque já a temos em nós. E isto é a esperança”, declarou D. Manuel Linda assinalando que é a esperança “que fomenta o diálogo e a fraternidade no meio de tantas situações de conflito, de desigualdades, de sofrimento”.
Na sua homilia, na Celebração da Paixão do Senhor, no dia 29 de março, Sexta-Feira Santa, o Bispo do Porto assinalou que “a esperança é continuamente posta à prova, não só pela fragilidade que nos habita, mas também pelo mal que nos cerca e incomoda”. “Mas é aí que somos convidados a dar razões da nossa esperança”, disse D. Manuel Linda.
“Sobre a cruz, Deus carregou Jesus com os nossos pecados”, lembrou D. Manuel Linda salientando que “pela sua morte, Jesus destruiu as obras do diabo”. Tendo recordado que “o diabo não suporta a fé, nem a esperança, nem a caridade. Ele é a oposição a tudo isso. Particularmente à esperança”.
O Bispo do Porto sublinhou na sua reflexão a importância da esperança, pois em Jesus “não permanecemos na morte”.
“A história de Jesus Cristo não terminou com a sua morte. A sua ressurreição é a base da mensagem do Evangelho”. E, por isso, “nós não permanecemos na morte, mas no vigor e plenitude da vida. Não ficamos paralisados, atrofiados, inibidos. Estamos bem ativos, solícitos, edificadores”, afirmou o Bispo do Porto.
“Somos anúncio de vida nova, porque já a temos em nós. E isto é a esperança”, declarou D. Manuel Linda.
Segundo o Bispo do Porto é a esperança “que fomenta o diálogo e a fraternidade no meio de tantas situações de conflito, de desigualdades, de sofrimento. É ela que não se resigna à guerra, mas apela à paz, oportuna e inoportunamente. É ela que nos motiva à oração, pois só quem espera é capaz de rezar”.
“A Igreja, ao viver a esperança e da esperança, presta um serviço à fé e aos crentes, mas não menos ao mundo, pois liberta, abre para a luz e contribuiu para que a sede de Deus seja saciada”, disse D. Manuel Linda na conclusão da sua homilia.