Informação
Durante o ano de 2025 a comunidade paroquial de Valadares celebrará os 150 anos da sua Igreja. Construída em 1875, este edifício centenário localiza-se numa das zonas mais centrais desta vila, rodeada de jardins e ladeada pelo cemitério, conforme arquitetura da época.
O seu projeto corresponde a mais do que um mero edifício religioso e a sua construção revela a beleza da pedra tendo já sofrido uma remodelação aquando do seu centenário. O seu interior tem uma arquitectura clássica com uma nave central ampla e uma capela-mor com arco cimeiro. O altar principal é de talha dourada e madeira, bem como os cinco altares laterais, que habitualmente são alvo de zelosos cuidados com arranjos florais belíssimos e preciosas toalhas de linho e renda, devido ao extremoso cuidado das suas zeladoras.
Este espaço acolhe os locais e todos aqueles que no seu percurso diário, procuram entrar para terem uns momentos de recolhimento ou de silêncio. Reveste-se de um esplendor mais fulgurante pela ocasião da Festa em honra ao Senhor dos Aflitos que se realiza anualmente no primeiro domingo de julho.
Para festejar esta efeméride foi decidido efetuar o restauro do órgão de tubos, fabricado por Luís António de Carvalho em 1802 para a igreja de Cedofeita, e posteriormente instalado e reformado nesta Igreja Paroquial de Valadares, por António José dos Santos de Mangualde, em 1888. Para esta comemoração estarão programadas várias iniciativas, das quais se destacam a Bênção e o Concerto de Inauguração do restauro do referido órgão, programado para o dia 21 de junho de 2025, bem como a Eucaristia solenizada do dia 6 de Julho, que será presidida pelo Senhor Bispo Dom Manuel Linda e abrilhantada por um conjunto de vozes às quais se associará o som do nomeado órgão.
Haverá ainda outros momentos musicais, bem como, outras diversas iniciativas entre Abril e Dezembro que oportunamente serão divulgadas.
À comunidade paroquial associar-se-ão várias coletividades locais e todo o povo de Valadares que certamente irá viver este ano na alegria do dever de manter e conservar o seu património, dando exemplo às gerações mais novas e fazendo memória do seu passado.