Na Semana dos Seminários, o reitor do Seminário Maior do Porto e bispo auxiliar do Porto convida as famílias e as comunidades a envolverem-se com a diocese na promoção do projeto vocacional sacerdotal. D. Vitorino Soares preside à Comissão Episcopal Vocações e Ministérios.
Através de mensagem vídeo D. Vitorino Soares, bispo auxiliar do Porto e reitor do Seminário Maior do Porto, pergunta se estamos em estado de desânimo ou se, pelo contrário estamos disponíveis para abraçar o futuro?
“Qual é o nosso estado neste momento? É um estado também de desânimo? Já não esperamos nada? Estamos agarrados a um passado, ou estamos disponíveis para abrir e abraçar um futuro?”, questiona.
Salienta que esse é um futuro de esperança que deve envolver também as famílias e as comunidades promovendo o projeto vocacional sacerdotal. “Uma esperança que tem que ser também transmissora, e provocadora exatamente de outros jovens que possam abraçar este projeto vocacional. Este projeto sacerdotal. Por isso, além da oração, que é fundamental, é imperativo também uma ação. E essa ação depende de todos nós. Não apenas de uma equipa formadora. Depende das comunidades, depende das famílias e depende também de cada um de nós, pessoalmente”, afirma.
D. Vitorino Soares destaca dois motivos especiais de esperança no futuro: “O primeiro sinal é este alargamento do seminário a uma outra diocese, além das três que tínhamos: Porto, Coimbra, Vila Real, temos também agora Angra do Heroísmo. É também tempo de comunhão, mas também tempo de sonhar o futuro em conjunto. Outro sinal de esperança é a abertura do tempo propedêutico, um tempo de discernimento, um tempo de reflexão, mas um tempo, sobretudo, de amadurecimento daquilo que é a humanidade de cada um e da proposta de uma formação de espiritualidade. É uma forma de preparar então também os candidatos para o Seminário Maior. São dois sinais de esperança que nós vivemos também nesta Semana de Oração pelos Seminários Diocesanos”, revela o reitor do Seminário Maior do Porto.