Festa da juventude, com os símbolos da JMJ, decorreu no Pavilhão Multiusos de Paredes, no sábado, 22 de outubro. A noite abriu com um musical de inspiração bíblica.
O momento foi preparado pelos Coro Infantil do Menino Jesus da Paróquia de Gulpilhares. Músicas e danças cativaram os presentes e focaram-se nas palavras de Deus.
“Queremos passar alegria, amor, partilha e caridade por Deus”, afirma Beatriz Lobo, uma das protagonistas, que acrescenta: “a dança e o teatro é a melhor forma de passar a mensagem”.
O musical contagiou todas as idades e encheu o vasto Pavilhão municipal de Paredes. Desde os adereços às coreografias, tudo se enquadrou muito bem no dia de festa e na presença dos símbolos.
“[partilhar o palco com os símbolos] é um privilégio, parece que não somos merecedores”, diz Beatriz.
Dia dedicado aos jovens com muita animação
A tarde começou pouco depois das 15h. Os símbolos chegaram ao pavilhão ao som de tambores e bombos.
O rufar dos tambores de cinco grupos diferentes aumentou as expectativas de uma festa que se prolongou até de madrugada.
“Vim pelo convívio e energia que as pessoas transmitem”, confessa Bruna Dias, de Paredes.
A festa que estava programada ao ar livre passou para o pavilhão, por causa da chuva intensa que se fez sentir. Ainda assim, o temporal não afastou os jovens deste grande convívio.
“Algo me cativa a estar com os símbolos. Deus dá-me força para estar com os meus amigos e conhecer pessoas novas”, adita José Silva, de 17 anos.
A presença da cruz peregrina e do ícone mariano ao longo do dia não passou despercebida. Apesar das várias distrações era fácil reparar no essencial.
“É difícil pensar que estes símbolos já foram tocados por muitas pessoas. Significa muito para mim”, acrescenta Bruna, de 14 anos.
Dia de São João Paulo II, o grande impulsionador da JMJ
A presença dos símbolos da JMJ não foi o único motivo para celebrar. No dia 22 de outubro comemora-se o dia de São João Paulo II.
Apesar de já não ser tão recordado para os jovens, continua a ser uma referência para as gerações mais adultas.
“Foi e continua a ser um exemplo para todos. Todo o cristão está devidamente identificado com ele. É um homem santo, acima de tudo”, diz José Valente, de 57 anos.
O falecido papa foi o criador da JMJ, depois do sucesso do encontro promovido em 1985 em Roma. Foi também o Papa João Paulo II quem entregou os dois símbolos aos jovens.
“Hoje dei catequese e não deixei de recordá-lo como o nosso intercessor e o nosso protetor. Tem muita importância para mim. Marcou a nossa geração” acrescenta Maria João, de 48 anos.
Os símbolos continuam a peregrinação pela diocese do Porto até ao dia 30 de outubro.
MC
Até à pausa para o jantar a tarde foi sendo animada por aulas de zumba, e danças de hip-hop. Para os que tinham menos vontade de dançar puderam estar nos vários insufláveis disponíveis.
Depois de uma merecida pausa para jantar e do cativante musical a festa não cessou. A noite prolongou-se com um DJ Set que fez dançar todos os presentes num momento que colocou em suspenso qualquer cansaço já sentido.